Pesquisas ligam a obesidade com distúrbios da tireoide, que é uma glândula localizada na região anterior do pescoço responsável pela produção dos hormônios tireoidianos (T3 e T4).
Esses hormônios atuam em diversas funções do organismo, atividades que quando não recebem a dose exata de hormônio deixam de funcionar corretamente.
Quando a glândula produz excesso de hormônio temos o hipertireoidismo, problema que resulta em perda de peso, fraqueza, palpitações cardíacas, aumento da pressão arterial, aumento do apetite, diarreias constantes e outros.
Já quando a tireoide produz menos hormônio temos o hipotireoidismo, que gera o ganho do peso, reduz a frequência cardíaca, resseca cabelos e pele, prende o intestino, altera o ciclo menstrual entre outros sintomas.
Outros problemas que alteram a produção dos hormônios tireoidianos são: nódulos, bócio benignos e câncer da tireoide, por isso, sempre que notar alguma alteração no seu organismo não deixe de procurar um médico.
Como evitar e como tratar distúrbios da tireoide
A medicina está bem avançada quanto ao tratamento de problemas na tireoide, tanto é que já há muitas pesquisas com indicações de hábitos que podem evitar o problema.
Fora os casos de pré-disposição genética, consumir muito sal pode tirar o ritmo da produção dos hormônios T3 e T4. Isso acontece por conta do excesso de iodo que prejudica o funcionamento da tireoide.
A quantidade de iodo diária indicada pelos médicos e de até 150 microgramas. O iodo é importante para o funcionamento da glândula, porém em excesso ele resulta em hipotireoidismo.
Na prevenção desses distúrbios vale consumir alimentos que sejam fontes de selênio como algas marinhas e castanha do Pará, quinua, óleo de peixe, ovo e laranja.
Outros elementos indicados para prevenção são: vitamina A, complexo B, C e E, ferro e zinco.
Quando a doença se desenvolve é necessário seguir o tratamento médico que pode ser a reposição hormonal ou ainda o consumo de remédios que bloqueiam a produção excessiva da tireoide.